sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ROTINA DA VIDA.

É possível esquecer-se daqueles com quem rimos, mas nunca
esqueceremos aqueles com quem choramos.
À natureza é um constante vai e vem:
ondas do mar, ventos e nuvens, bichos,
flores e pessoas.
À chegada não é o começo, a partida não é o final.
Assim somos nós:
um dia viemos; um dia, iremos.
Podemos ir para o trabalho, escola, outro bairro, viajar.
Podemos ir para voltar e ir para ficar.
Mesmo que não se saiba para onde nem quando ir,
há sempre um tempo de partir.

Na vida, tudo passa.

Ficam as marcas e a saudade que o tempo certamente
levará, trazendo novos dias, nova vida num incessante
vai e vem, que jamais irá parar.
E entre vindas e idas, é preciso entender a dor, não como uma
razão para duvidar de Deus, mas como um difícil caminho
para encontrá-lo.

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